Resenha Literária: O Pequeno Príncipe e A Parisiense

Olá pessoal, tudo bem?
Hoje irei começar um novo tópico de resenhas aqui no blog, serão resenhas literárias. Eu já faço resenha de produtos, dos filmes que assisto e agora começarei a fazer dos livros que leio e dos que quero ler. Achei uma ideia interessante já que, hoje em dia, são poucas pessoas que tem o costume de ler livros eu mesma não leio do mesmo jeito que lia antigamente. Pensando nisso eu estarei cobrando a mim mesma #olhaaresponsabilidade e poderemos dividir opiniões, além de vocês sugerirem leituras para serem feitas. O que vocês acham?



Para dar início ao novo tópico de resenhas eu falarei dos dois últimos livros que li e amei muito <3.
OBS: Só quando montei as fotos para a resenha que me atentei ao fato de ambos autores serem franceses.
Começarei pelo livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e da Bíblia, e um dos maiores clássicos da literatura universal: O Pequeno Príncipe.


É um livro que, reza a lenda, precisa ser lido em 3 momentos da sua vida - na infância, na adolescência e na fase adulta - as pessoas falam que você terá diferentes interpretações ao longo da sua vida. Eu, por mais que conhecesse um pouco da história, nunca tinha lido o livro em si e no final do ano passado meu pai me deu ele de presente e eu amei além de ficar super emocionada ao final do livro. Agora vamos à história do Le Petit Prince...


"Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida."




A história é contada por um piloto de avião que caiu no deserto e não tinha como pedir socorro. Ele tinha água suficiente para apenas 8 dias e esse era o tempo que ele tinha para consertar o avião e voltar para a casa. No primeiro dia em que acorda nas areias do deserto, ele é surpreendido por uma voz que lhe pergunta: "Por favor... desenhe um carneirinho para mim?". Primeiro ele pensa estar alucinando, já que estava a quilômetros de distância de qualquer civilização. Mas não era alucinação nenhuma, aquele principezinho estava ali mesmo, e então ele lhe desenhou um carneirinho.
O piloto descobre que esse príncipe veio de um pequeno planeta, o asteroide B612, e está na Terra a viagem. Ele deixou em seu asteroide três coisas importantes: uma bonita e vaidosa flor, três vulcões e perigosas sementes de baobá que precisam ser arrancadas para que seu planetinha não seja rachado pelo tamanho das plantas. Conversando com o piloto, o pequeno príncipe conta sobre suas andanças antes de chegar ao nosso planeta e como ele conheceu algumas figuras muito excêntricas, são elas: o rei, o bêbado, o homem de negócios, o acendedor de lampiões, o geógrafo, o astrônomo e o vaidoso.
Além dos personagens já citados temos também: o chapéu e o elefante dentro da serpente, a raposa, o carneiro e a caixa, a rosa e a serpente.


Os baobás

O autor resgata a criança que existe em cada um de nós com encanto e beleza.

"É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar."


A maior obra existencialista do século XX, segundo Martin Heidegger, chegou ao Brasil em uma nova edição lançada pela Geração Editorial, numa versão de luxo em capa dura, com tradução de Frei Betto e ao final do livro traz um caderno ilustrado sobre a obra e a curta e trágica vida de Antoine de Saint-Exupéry. Cada capítulo, cada página, cada ilustração é especial e com muitas cores e enfeites. Eu fiquei encantada e achei um ótimo presente para darmos à quem amamos.


O Pequeno Príncipe é o terceiro livro mais vendido do mundo.
Possui cerca de 134 milhões de livros vendidos em todo o mundo, 8 milhões só no Brasil e foi traduzido em mais de 220 línguas e dialetos.
Sua história deixa marca em crianças e adultos pela forma simples de suas mensagens de otimismo, simplicidade e amor ao nosso planeta.



"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."




A biografia do autor, acrescentada ao final desta edição, é muito emocionante e é ilustrada com fotos incríveis.





Também há extras lindos como as fotos de algumas versões do livro feitas no mundo todo.



Em 2015 foi lançado o filme de animação do Pequeno Príncipe e nos cinemas brasileiros chegou em agosto. A proposta do diretor Mark Osborne (de Kung Fu Panda) não foi de reproduzir o livro, e sim captar sua essência, as pessoas que não sabiam disso ficaram um pouco desapontadas e acharam que o filme se perdeu um pouco mas tem um final excelente com ótimas mensagens deixadas tanto para as crianças quanto para os adultos.
A trama principal gira em torno de uma pequena garota, que não existe no livro, que leva uma vida bastante regrada devido à obsessão da mãe em controlar tudo a sua volta. A pequena garota conhece então o seu vizinho, um senhor que lhe conta a história do pequeno príncipe.
As cenas são misturadas entre as ilustrações do cinema e as aquarelas do autor, colocadas no filme como animações e deixa uma mensagem muito bonita de que há sempre uma criança escondida dentro de cada um de nós e é possível resgatá-la. "O problema não é crescer, é esquecer!"


Trailer:






"As estrelas são todas iluminadas...
Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua?" Antoine de Saint-Exupéry


A segunda resenha que farei é sobre A Parisiense. Este é outro livro de leitura fácil e que todos deveriam ter em casa. Ele já me ganhou pela capa sim, eu julgo um livro pela capa #mejulguem, a capa vermelha com detalhes em dourado me chamou muito atenção, aí, assim que abrimos o livro, vemos que ele vem com fita marcadora de página em cetim e para completar, todas as páginas têm corte com faca especial, feita com papel brilhante, diversas ilustrações muito coloridas e ao final do livro tem algumas folhas para você fazer anotações. Tem como não amar esse livro? Então, vamos falar sobre o que ele se trata...


"Quais são os segredos do bom gosto parisiense? Ines de la Fressange - ícone da elegância na França - conta o que aprendeu sobre estilo e beleza durante décadas de experiência na indústria da moda. Ela dá conselhos de como se vestir à moda das parisienses e sugere um guarda-roupa que, a partir de apenas sete itens básicos e bons acessórios, garante produções práticas e elegantes."


A Parisiense é um livro dividido em 4 partes que tem ótimas dicas quanto ao vestuário, onde comprar online e os must-have de cada loja, dicas de beleza, de decoração e de lugares para visitarmos em Paris.




"Você não precisa nascer em Paris para ter o estilo da parisiense. Eu sou o melhor exemplo disso: nasci em Saint-Tropez! Ter um estilo "made in Paris" é mais um estado de espírito. Ser alternativa e nunca burguesa, por exemplo. A parisiense jamais cai na armadilha das tendências: ela respira o l'air des temps e as usa com critério, eis sua receita secreta! E sempre tem um objetivo: divertir-se com a moda. Ela segue algumas regras, mas adora transgredi-las também, faz parte do estilo."


A autora da ótimos conselhos mas que não são regras absolutas, elas podem e devem ser adequadas a cada tipo de pessoa.

Sempre se pergunte: "Se eu comprar essa roupa, será que vou ter vontade de vesti-la hoje à noite?" Se a resposta for "não", "vou vestir em casa", ou ainda "nunca se sabe, pode ser que numa festa" é melhor se mandar rapidinho da loja. (página 16)


Uma coisa interessante é que, as parisienses, não vivem apenas de grifes, elas apostam em peças atemporais e odeiam tendências.

Seguir as tendências é tudo o que a parisiense detesta, mas ela deve saber o que é in. O negócio é não entrar nas ondas de cabeça. Por exemplo, se estampa de pantera é o que mais vende, ela não vai se vestir no estilo "fugi do zoológico". Uma carteira de estampa animal basta para mostrar que ela é uma mulher de estilo, não uma maria vai com as outras. (página 17)






Os sete clássicos que, segundo a autora, precisam estar no seu guarda-roupa são:





Fotos do livro: Blazer | Trend Coat | Suéter Marinho | Camiseta







Fotos do livro: Pretinho Básico | Jeans Perfeito | Jaqueta de Couro
 Ainda na primeira parte do livro, no capítulo 5 encontramos o "Botox Fashion" onde Ines dá algumas dicas para não escolhermos a roupa errada e consequentemente não escolhermos looks que nos envelheçam.

Melhor optar por looks que rejuvenesçam - tão eficazes quanto as famosas injeções antirrugas. (página 59)






Na segunda parte do livro a autora se dedica a beleza e nos conta que "a parisiense tem mais medo das rugas aos 20 do que aos 50".



Na terceira parte temos um guia de decoração do apartamento (quase sempre pequeno) da parisiense.

Tradução: Casa







E enfim chegamos na última parte do livro, a autora intitula como "Paris Secreta".

A verdadeira parisiense tem um estilo próprio - e uma maneira própria de curtir sua cidade, explorando bairros diferentes, museus "secretos", lugares pitorescos ou cosmopolitas. Eis alguns dos programas que mais gosto de fazer, lugares a que mais gosto de ir e, de quebra, alguns endereços escolhidos a dedo para quem planeja uma visita à cidade. (página 163)




Nessa parte Ines traz dicas de museus, livrarias, endereços de globe-trotter para experimentar outras culturas sem sair de Paris, lugares para dormir, para passear com seus filhos, spas... Indicações de lugares fora do circuito turístico oficial, os endereços mais charmosos da capital francesa.


É uma leitura muito boa e que não se restringe apenas aos amantes da moda. Para aquelas que ainda não sabem, irão descobrir que estar bonita e bem arrumada custa menos do que pensamos e que podemos fazer isso com peças básicas. E nunca se esqueçam do mantra: menos é sempre mais!

Estas foram minhas indicações de livros para vocês lerem.
Espero que tenham gostado


Um beijo,

2 comentários

  1. Adorei a postagem. O pequeno príncipe é um livro lindo e, na minha opinião, é que como o livro tem varias pespectivas e cada um entende ela da maneira que mais lhe cai bem, o filme quiz trazer exatamente a essência de tudo para continuar levando cada um a pensar o que quiser da meneira que bem entende para si mesmo.

    Adorei o tópico de resenhas! Vou acompanhar com certeza. Sobre A Parisiense não tinha ouvido falar mas parece ser lindo!

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  2. Muito obrigada Mari!
    Concordo com você, acho que cada um interpreta de um jeito o importante é "nunca esquecer", não é verdade? :)

    Estarei esperando seus comentários nas próximas resenhas. Você vai gostar da Parisiense, é um livro bem claro e com uma linguagem super dinâmica.

    Um beijo lindona!

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